O Instituto Brasileiro de Fluência divulga, em primeira mão, que o Conselho Federal de Fonoaudiologia acaba de oficializar a ESPECIALIDADE EM FLUÊNCIA.
A especialidade já ocorria na prática, mas ainda não estava instituída pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia. A partir de agora, fica oficialmente reconhecido que a gagueira e a taquifemia (os principais distúrbios da fluência) são condições que dispõem de conhecimentos específicos na literatura científica e que o fonoaudiólogo deve estar devidamente capacitado para conduzir a avaliação e o tratamento de seus pacientes com estas condições.
A criação da especialidade em Fluência é resultado de anos de diálogo com a comunidade brasileira de fonoaudiólogos. Desde 2015, o próprio IBF lançou a campanha “Movimento Fluência no Brasil”, com o intuito de informar a população e de sensibilizar os dois maiores órgãos representativos da classe (o Conselho Federal de Fonoaudiologia e a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia).
A especialidade em Fluência também existe em outros países, como nos Estados Unidos. Agora o Brasil está alinhado com a tendência internacional.
Para obtenção do título de especialista em Fluência, o fonoaudiólogo deverá comprovar atuação específica na área por meio de cursos (especialização, mestrado, doutorado), publicações científicas e participação em eventos científicos. Para obtenção do título, a pontuação mínima é de 100 pontos. O título de especialista deve ser renovado a cada cinco anos, o que obriga o profissional a estar em permanente atualização.
Nosso próximo passo, será o curso de especialização em Fluência, inédito no Brasil. Logo o IBF fará este anúncio.